1 de mai. de 2013

As classes no CNTT

Na reportagem referente à prova de Ervideira falou-se muito das classes envolvidas na prova. Para alguns isso é conversa do dia-a-dia e aquelas siglas não representam nada de novo. Para outros quis dizer exatamente o mesmo que 中國的.
Sendo assim, iremos esclarecer os nossos leitores acerca das classes envolvidas no CNTT, no que diz respeito a todo o tipo de veículos.
A repartição dos inscritos por classes aumenta a competição, pois agrupa os pilotos por características que tentam tornar mais justas as comparações entre veículos ou entre pilotos. Dessa forma, uma boa repartição de classes torna a competição mais apelativa para todos aqueles que não terão o melhor veículo ou a melhor experiência para poder participar numa prova do Campeonato Nacional de Todo-o-terreno.
Dessa forma, para os espetadores mais atentos, existirão várias competições dentro da competição e não será apenas a classificação geral aquela que interessará acompanhar.

Automóveis


No que diz respeito aos automóveis, existem as seguintes classes: T1, T2, T8 e promoção.
A classe T1 engloba os veículos derivados dos da classe T2 (preparados) ou veículos construídos unidade a unidade.
A classe T2 é constituída pelos veículos TT de série. Por veículos de série entendem-se aqueles em que não são alterados (ou mesmo substituídos durante a prova) os seguintes componentes: caixa de velocidades; caixa de transferências; ponte dianteira; ponte traseira; conjunto do bloco do motor/cárter inferior. Durante a prova, alguns componentes destes grupos não podem sequer ser reparados (sendo marcados no início da mesma).
A categoria T8 é considerada uma categoria de promoção no TT nacional, sendo os veículos admitidos os mesmos das categorias atrás referidas.
Existem ainda duas categorias extra campeonato denominadas Promoção A e B. Na promoção A estão incluídos os veículos admitidos nos ex troféu TT (troféu Suzuki Jumny, por exemplo). Na promoção B encontram-se os veículos de turismo e os buggys. Tanto a promoção A como a B apenas disputam uma parte do percurso da prova, beneficiando de inscrições reduzidas.
Além das referidas, existem sempre classes que são específicas das organizações das provas e que, embora se incluam em provas do CNTT, pontuam para campeonatos organizados pelas mesmas.

Motos


Também as motos têm várias classes em prova, sendo divididas quer por tipo de veículo, quer por experiência dos pilotos.
Assim, em termos de veículos, existem as seguintes classes: TT1, TT2 e TT3.
A classe TT1 engloba motos com cilindrada até 125 a 2t ou 250 a 4t. Na classe TT2 figuram motos até 250 2t ou até 450 4t. Na classe TT3 encontram-se as motos com cilindrada superior a 280 2t ou 450 4t.
Existe também a classe promoção, cuja moto a utilizar é livre. Esta é limitada aos pilotos que tiram a licença desportiva Enduro/TT pela primeira ou segunda vez, que não se tenham classificado nos 4 primeiros lugares de qualquer campeonato nacional nos últimos 2 anos e que não se tenham classificado nos quinze primeiros lugares da geral dos campeonatos de MX, enduro ou TT nos últimos 2 anos. Pilotos com idades compreendidas entre os 16 e 21 anos podem também inscrever-se nesta classe, desde que nunca tenham obtido classificações entre os 4 primeiros classificados de qualquer campeonato nacional (neste caso podem ter várias licenças anteriores). Pilotos que tenham vencido esta classe não se podem voltar a inscrever.
Outra classe de promoção é a de veteranos, que engloba pilotos com mais de 40 anos que nos dois anos anteriores não se tenham classificado nos 5 primeiros lugares de qualquer classe do TT nacional. Existe ainda a classe de senhoras, que pretende promover o desporto junto dos elementos do sexo feminino.
Além das referidas, existem ainda classes próprias das provas que poderão pontuar para troféus paralelos. Um bom exemplo destas classes são as classes reservadas às Maxi trail e clássicas, que apenas fazem uma parte dos percursos.

Quads


No que diz respeito aos quads, existem 2 classes que diferenciam veículos preparados e veículos próximos dos originais: Open e Stock.
A classe Open está reservada aos veículos preparados, desde que dentro dos limites exigidos nos regulamentos. 
Quanto à classe stock, a mesma obriga a uma preparação limitada do quad. Assim, os componentes nos quais não se podem fazer alterações são os seguintes: motor (não se pode alterar piston, biela, árvore de cames, embraiagem, cilindrada); chassis (escora traseira, triângulos ou sub-quadro); amortecedores; carburadores ou injeção; bombas e pinças de travão. Está também interdita a utilização de tire balls e de válvulas rápidas de enchimento do depósito de combustível.
Também entre os quads existe uma classe de promoção, cujas premissas são idênticas às das motos.

Buggys


Os buggys também estão divididos em duas classes: TT/UTV Buggy Open e TT buggy.
A primeira encontra-se reservada aos buggys com cilindrada limitada a 1300 (com caixa não integrada) ou 1400 (com caixa integrada) e aos UTV com cilindrada limitada a 1100. Nenhum destes motores pode ser sobre alimentado. É nesta classe que se inscrevem os UTV's Polaris, Can am, os buggys Rage, etc.
Quanto à classe TT buggy é aberta aos buggys com tração 4x4 ou 4x2, com caixa não integrada ou automática e cilindrada até 1300. Neste caso o motor pode ter turbo, desde que o tenha de origem. Nesta classe inscrevem-se os buggys Dazon, MEK, Metian, etc.
Também os buggys contam com uma classificação reservada à promoção de novos valores, com contornos idênticos aos referidos anteriormente.

Fontes:
http://www.fpak.pt/entrada.html
http://www.fmotoportugal.pt/seccao.php?id=207#sthash.rAg4jQxj.fSIJWZN6.dpbs

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